segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

VISITA DO PREFEITO, A.D.MADUREIRA em Santana do Livramento RS.



                                ENTREGA DE UMA PLACA DE HOMENAGEM
ENTREGA DE UMA EDIÇÃO DA REVISTA DO
                              JUBILEU DE OURO DA, A. D. MADUREIRA DE
                              JACAREÍ, PELO Pr.ISAEL DOS SANTOS 
 
                                           PREFEITO WAINER PALESTRANDO
                                           PALESTRA COM PREFEITO WAINER   
  

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

O teu povo é o meu povo o teu Deus é o meu Deus." (Rute 1.v.16)

"O teu povo é o meu povo o teu Deus é o meu Deus." (Rute 1.v.16)

Hoje falaremos de Rute e Noemi.

Rute abisavó de Davi, uma mulher que destacou-se na história como caráter feminino, moabita, cresceu nos planaltos ao sul do rio Arnom, provávlemente numa nação polígama sendo adoradora do falso deus quemos.
Uma familia Hebréia modou-se de Belém para Moabe, e eles eram diferentes. Rute porém, foi pedida em casamento por um dos filhos dessa familia, Malom,  e assim foi introduzida na vida de Noemi sua sogra na qual ela passou a ter um relacionamento afetivo, e tornaram muito próximas e o Senhor estava no centro deste relacionamento.
Depois de perderem os seus maridos, sogras e noras ficaram ainda mais unidas e Rute se comprometeu não só com Noemi, Mas, com o Deus de Noemi.
 Noemi era idosa, tinha perdido os dois filhos e o marido, saiu de sua terra com bens e voltou falida, e Deus separou Rute para cuidar dela. 

Noemi é um exemplo de como Deus trabalha por meio de uma mulher que segue adiante, mesmo em meio as tragédias e provações, usando ativamente todos os recursos e oportunidade que Deus lhe oferece.

 Deus nos usando como:
> Rute, nos coloca na vida de outras pessoas, para zelarmos, amarmos, cuidamos.

>Noemi, põe pessoas em nossas vidas para levamos e conhecer o nosso Senhor e Salvador, para levarmos a conhece-lo, aceita-lo, ama-lo e ter um relacionamento íntimo com o nosso remidor, o nosso  SENHOR.


Há pessoas que passam pelas nossas vidas e deixam marcas tão profundas, algumas boas, outras não tão boas assim, mas, nós, mulheres virtuosas,vamos deixar a marca de Cristo nas pessoas que o Senhor nos delegar a cuidarmos e amarmos. 
Vamos levar a presença do Espírito Santo onde estivermos seja em qualquer situação. 
Vamos valorize cada momento, cada detalhe, pois, Deus não perde o controle de nada, Ele tinha um plano no encontro dessas duas mulheres. Assim como tem um plano em nossas vidas, pois, Ele quer fluir em nós e através de nós!


O livro de Rute trás conceitos de: aliança, amizade e fidelidade, uma firme base de amor com propósito definido, seguindo de conseqüência de atos e devoção. Conheças essa fascinaste História lendo o livro de Rute do capitulo 1 à 4 e aprenda com essas mulheres.


Oremos!
Senhor, neste momento te pedimos perdão por termos falhado diante de teus olhos, por não amar como Tu amas, e não agir como Tu queres. Mas, te pedimos Pai, que o teu Espírito Santo, nos batize com amor, um amor puro e verdadeiro, para verdadeiramente expressarmos a Ti, em fidelidade retidão, carinho e amor. Ajuda-nos, pois, sozinho eu não consiguimos. desde já eu Te agradeço, em nome do teu Maravilhoso filho Jesus. Amém!!  

Por: Cristina LabreFonte do Texto:http://www.atualidadesevoce.blogspot.com/

sábado, 25 de junho de 2011

Anne Frank - Esperar contra toda esperança

Depois de ansiosa expectativa chegou-me às mãos o texto integral e sem cortes do "Diário de Anne Frank", que constitui "o relato pessoal mais emocionante sobre o Holocausto, livro que continua surpreendendo e impressionando o mundo." (New York Times).

Encontrado no sótão onde a pequena Anne Frank morou nos últimos anos de vida, seu diário se tornou clássico em todo o mundo; uma poderosa lembrança sobre os horrores de uma guerra, um testemunho eloqüente para o espírito humano.

Em junho de 1942, quando os nazistas de Hitler ocuparam a Holanda, a menina judia de apenas 13 anos, acompanhada pelos pais e pela irmã mais velha Margot, deixou para trás a residência em Amsterdã e se refugiou no sótão de uma casa. Até o paradeiro dos Franks ser denunciado à polícia secreta alemã, a família viveu ao longo de dois anos enclausurada no "Anexo Secreto", e onde Anne redigiu o seu "Diário".

No dia 6 de junho de 1944 escreve ela, a propósito do desembarque das tropas aliadas na Normandia, para o golpe final contra os exércitos de Hitler:

- "Tendo sentido a faca na garganta e oprimidos há tanto tempo por esses horríveis nazistas, não podemos impedir-nos de estar impregnados de esperança, pensando na salvação de nossos amigos. Minha irmã Margot diz que talvez eu possa enfim ir à escola em setembro ou outubro...”.

Foi num livro consagrado a Israel que pela primeira vez tomei contato com o doloroso drama de Anne Frank. Na imagem, a fotografia de uma jovem levando na mão um pinheirinho, um dos seis milhões plantados nos arredores de Jerusalém, floresta de mártires, dos seis milhões de judeus mortos pelos nazistas e que o deserto fez reviver. A jovem parece pensar em Anne Frank, da qual um texto me diz que ela não foi à escola "em setembro ou outubro" porque morreu deportada no campo de Bergen-Belsen, campo de concentração e de extermínio construído pelos nazistas. A cabeça da jovem está ligeiramente voltada para quem olha; (à sua direita vê-se o braço de um rapaz levando também uma muda de pinheiro). A jovem tem o corpo envolvido em roupas pesadas, por cima da calça masculina; apenas um lenço leve lhe feminiza o perfil; as feições são pueris e sérias, porque os jovens dessa geração cresceram depressa; os cabelos são negros, os lábios pequenos e carnudos. Os olhos é que nunca se esquecem: muito abertos, calmos e sombrios, OLHAM. Aí está a esperança que nasce, inscrita num gesto e num olhar, e celebrada pelo profeta Ezequiel, quando disse:

- "Filhos do homem, estes ossos são toda a casa de Israel. Eis que eles dizem: Os nossos ossos secaram, e pereceu a nossa esperança... Mas assim diz o Senhor: Eis que eu abrirei as vossas sepulturas e vos farei sair de vossas sepulturas, ó meu povo, e vos trarei à terra de Israel".

Que terra de Israel Anne Frank encontrou neste mundo? Eis a pergunta que nos faz esta jovem judia, porque o povo de Israel, desde as páginas da Bíblia, é a imagem mais nua, mais vulnerável e mais verdadeira da condição de homens e de mulheres de todos os tempos. É a pergunta que nos fazem os milhões que morreram cativos e aflitos, em seus corpos e em suas almas, nas guerras, conflitos e terrorismos deste nosso mundo:

- "Que fizestes da esperança dos homens e das mulheres? Que fizestes do Senhor Jesus de Nazaré, esperança do mundo?”.

Mais de dezessete mil pessoas morreram em Bergen-Belsen, somente em março de 1945. Anne e sua irmã Margot foram atingidas pela epidemia de tifo. Margot foi a primeira a morrer, em março de 1945. Poucos dias depois Anne a seguiu na morte. Os corpos das duas meninas foram enterrados nas valas comuns de Bergen-Belsen. O campo foi libertado por tropas inglesas em 12 de abril de 1945.



Professor Aroldo

roldalmeida@hotmail.com

domingo, 19 de junho de 2011

As Fontes da Alegria

Georges Bernanos, escritor francês que eu muito admiro, é um profeta. É o profeta da alegria, porque disse esta frase para mim memorável: - "O contrário de um povo cristão é um povo triste, um povo de velhos que não conhece a alegria”. (Diário de um pároco de aldeia).
Em meio a uma mensagem que ficará entre as mais trágicas destes nossos tempos, irrompe uma formidável força de alegria em toda a sua imensa bagagem literária. Todas às vezes em que o releio, e tenho-o feito em inúmeras oportunidades, aflora-me espontaneamente ao espírito a pergunta sempre repetida: donde vem o segredo de sua desconcertante alegria? E a pergunta tem a sua razão de ser, porque a alegria é o título do livro mais negro por ele escrito, "La Joie" (A Alegria), no qual conta a pavorosa agonia de uma menina inocente, Chantal de Clergerie, a pequenina santa a quem tudo roubaram, até a própria morte.
- "Minha alegria terrestre, onde é que tu te escondes? - questiona por sua vez Paul-Marie de la Croix, em Études Carmélitaines. E Gilbert K. Chesterton, no seu livro "Ortodoxie": - "Dizem que o paganismo é uma religião da alegria, ao contrário do Cristianismo, que é uma religião da tristeza. Mas é fácil provar que o paganismo não é senão tristeza, e o Cristianismo jubilosa e serena alegria".
Na verdade, este debate não significa muito para mim, porque a vida de todo ser humano é uma simbiose de alegrias e de tristezas, e a única coisa interessante em tudo isso é a maneira como alegria e tristeza se equilibram no dia a dia de cada homem e mulher.
Voltando à pergunta de Paul-Marie - "Minha alegria terrestre, onde é que tu escondes?" - pode-se afirmar que não há resposta para esta questão a não ser que, muito além dos alimentos terrestres de sua alegria - "par delá des nourritures terrestres" - como diria o ateu André Gide - homem e mulher resolutamente mergulhassem no seio do mistério que a vida lhes propõe. Este mistério, Pascal, nos seus "Pensamentos", maravilhado, o viu desvelar-se ante seus olhos: - "Deus de Abraão, Deus de Isaac, Deus de Jacó, e não de filósofos e sábios... Deus de Jesus Cristo! O mundo não Te conheceu, mas eu Te conheci. Alegria, alegria, alegria, lágrimas de alegria!”.
A todos quantos desejam reencontrar a alegria, a mesma peregrinação às fontes se impõe sem tardança. E eu tomo a liberdade de iniciá-la retomando a pergunta de Paul-Marie, epígrafe de seu belíssimo trabalho nos Études Carmélitaines: - "Minha alegria terrestre, onde é que tu te escondes?”.
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Para que homem e mulher pudessem refletir a alegria divina no recôndito espelho de sua alma, Deus os criou à Sua imagem e semelhança. E criou-lhes também, com mãos divinas, a sua alegria terrestre. É o que nos testifica o Gênesis: "Javé tomou o homem e o colocou no jardim do Éden. E fez crescer do solo toda espécie de árvores formosas de ver e boas de comer, e a árvore da vida no meio do jardim... Depois Javé modelou a mulher e a entregou ao homem para que ela fosse a sua alegria".
E o homem exclamou: - "Esta sim, é osso de meus ossos, e carne de minha carne!”.
E Deus disse em Seu Coração: - "Enquanto durar a Terra, não hão de faltar-lhe semeadura e colheita, frio e calor, verão e inverno, dia e noite.”.
E Deus viu que tudo era bom.
Alegria e belezas da terra cantadas pelos santos, por exemplo, João da Cruz: - "Mil graças derramando, Ele passou por estes campos com presteza e, enquanto os ia olhando, só com Sua figura a todos revestiu de formosura." (Cântico Espiritual).
Belezas dos astros e dos céus, lembra-nos o Eclesiástico: - "O sol, em espetáculo, proclama no seu surgir: Quão admirável é a obra do Altíssimo!"
Beleza do mundo, fonte eterna da alegria, cantam também os profetas profanos, como Keats, nas suas Odes: - "Uma migalha de beleza provoca uma alegria eterna...”.
E os astros lhe fazem eco, pelos lábios do profeta Baruc: - "Brilham em seus postos as estrelas, palpitantes de alegria. O Criador as chama e elas respondem: Aqui estamos! - cintilando com alegria para Aquele que as criou.”.
O esplendor da beleza divina esparrama-se pela criação inteira, proclama ainda o Livro Santo: - "Quão belas e desejáveis são as Suas obras! Até a menor centelha que se possa contemplar!”.
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É entre dores que Eva dá à luz seu filho primogênito, Caim. Não obstante, o grito por ela lançado aos céus é um grito de triunfo, saudando esse dom divino, uma vida que acaba de nascer: - “Eis que eu ganhei um homem com a ajuda de Javé”!

Entre este primeiro "Magnificat" e o outro, o do Novo Testamento, entre a aurora ainda vacilante e o dia sem declínio, entre Eva e Maria, existe toda uma humanidade que se sustém entre estas duas mulheres, inclusive na sua busca da alegria. Mas a mulher exultante, que não cessa de acalentar seus filhos de todos os tempos e raças, Maria de Nazaré, em quem a Alegria fez Sua morada para que se cumprissem as promessas de salvação, não pode deixar que nos esqueçamos de Eva, a mãe primeira de todos os viventes.
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Disse Javé a Abraão nas planícies da Mesopotâmia: - "Olha para o céu e conta as estrelas, se fores capaz. Assim será a tua descendência.”.
A fecundidade será sempre, para homens e mulheres, sinal da benevolência divina, já que, na perspectiva bíblica, Javé é o senhor do céu e da terra, diz-nos o Deuteronômio: - "O Senhor te concederá fartura de bens com o fruto de tuas entranhas, o fruto do gado, o fruto da terra... O Senhor te abrirá Seu tesouro de bênçãos, abençoando todo o trabalho de tuas mãos.”.
Deus fará destas alegrias terrestres Sua paternal resposta à nossa fidelidade a Ele e às Suas leis: - “Obedecei aos Meus mandamentos, para que sejais felizes para sempre, vós e vossos filhos”.
E mais: para poderem usufruir destas alegrias terrestres a eles dadas por Deus, deverão, antes de tudo, com um coração de filhos, prosternar-se diante de Deus e render-Lhe graças em todo tempo e lugar: - "Javé nos introduziu neste lugar, dando-nos esta terra onde corre leite e mel. Agora, pois, trago os primeiros frutos que Tu me deste, Senhor. (...) E depois de depositar os frutos de teu trabalho diante do Senhor teu Deus, te alegrarás por todos os bens que Ele te deu".
Em síntese, homem e mulher israelitas sempre esperaram que a sua fidelidade a Deus lhes assegurasse os bens e as alegrias terrestres. Nesse sentido, o dom da terra era uma prova do amor especial que Javé cultivava pelo povo de Israel. A fertilidade da terra era em si mesma, um sinal de predestinação. Para que essas condições favoráveis fossem mantidas, Israel tinha de viver a sua vida conforme as determinações e os mandamentos de Javé. Entretanto, sobrevindo o pecado pelo mau uso da liberdade, quantos dentre eles jamais conheceram celeiros repletos, rebanhos incontáveis, adegas borbulhantes de vinho! Para quantos deles esta vida não passou de um incessante e penoso combate! Para quantos a miséria e o abandono não lhes permitiram nem um vislumbre das belezas do mundo!
Será que as bênçãos terrestres prometidas pelos Livros Sagrados não passavam de uma cruel ironia?
Minha alegria terrestre, onde é que tu te escondes? Estarei condenado a morrer sem jamais ter-te reencontrado?
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Este gemido que vem de longe, expresso por boca humana, parece ser uma dor primeira, que remonta às origens e à finitude e contingência do mundo. Não um gemido genérico do ser vivo e sensível, não o gemido do animal ferido que sente a terra entreabrir-se para devorá-lo, mas o gemido existencial do ser humano, o gemido da alma erguida que clama por explicações para a sua alegria prometida, mas que vê frustrada. Vem de todos os cantos do mundo, século após século, esse longo gemido emendado, continuado, transmitido por todos os povos como uma tradição de amargura.
O povo de Israel, objeto das promessas mais solenes de Deus, faz chegar até nós, através dos Livros Sagrados, os ecos pungentes deste clamor secular. A recordação da Aliança, a esperança da Promessa sempre renovada não parecem suficientes para explicar a nostalgia de uma alegria que aparentemente se foi e parece não mais retornar. Para que a fome e a sede dessa alegria permanecesse em Israel, é necessário que suas raízes tenham sido mergulhadas no mais profundo de sua miséria, jorrassem do âmago do seu pecado, na voz lancinante de seus profetas.
Pecador, o povo do Antigo Testamento, mais do que qualquer outro povo, foi favorecido pela eleição e pelos dons divinos. Povo de cerviz dura, continuamente infiel a seu Deus pela prática da idolatria, a alegria de sentir-se eleito, entretanto, não o abandona mesmo nos mais atrozes castigos que o visitam, porque o homem e a mulher do Antigo Testamento têm uma intuição tão viva da majestade de Deus e do nada de Sua criatura, que um senso agudo da misericórdia divina está sempre palpitando em sua alma. Mesmo na mais profunda abjeção do pecado, encontram eles o seu Deus, como nos lembra o livro da Sabedoria: - "Ainda quando pecamos, nós somos teus".
Imersos em obsedante miséria, seja na ocupação de suas terras pelo inimigo externo, seja nas agruras do exílio, nunca lhes falta a esperança: - "Do mais profundo abismo, eu clamo a ti, Senhor!”.
As grandes almas deste povo singular vibram, sabendo que é de Deus que lhes advém o castigo e o perdão: - "Fazei-me ouvir palavras de júbilo e exultem os meus ossos que Vós quebrastes".
Mesmo quando gemem sob o peso da mão que os castiga, ainda assim celebram Aquele cuja alegria é fazer o bem. Aquele que prefere a misericórdia à justiça. Nada poderá afastar de sua alegria este homem e esta mulher, ainda que enredados no pecado e na miséria. Essa alegria continua viva no fundo dos corações, e tanto mais intensa e profunda quanto indestrutível, pois fundada sobre o Deus Eterno que não decepcionará nunca, pois é um Deus fiel. É o que nos testemunha a intensa poesia dos salmos: - "Por que estás triste, minha alma? Por que gemes dentro de mim? Espera em Deus, ainda poderei louvá-Lo, a Ele que é o meu júbilo, a minha alegria!”.
O que faz do Antigo Testamento, em todas as suas páginas, um hino à alegria, é que ele, antes de tudo, é um testemunho de amor. O amor gratuito e incondicional do seu Deus. E nada impede que a experiência deste amor desabroche na alegria. O próprio sofrimento quase sempre tem muito a ver com este amor, o combustível de que se nutre e de que se refrigera a alma.
Feliz o homem e feliz a mulher que descobrirem esta divina fonte de alegria. Para além dos manjares terrestres, não dando ouvidos senão à voz que lhes fala ao coração, ultrapassando fortalezas e fronteiras, vencendo a provação dos desertos, eles conseguirão enfim saciar sua sede nas torrentes das delícias divinas. Então seu cântico de louvor se elevará mais puro, sua alegria se tornará verdadeira, a única e indefectível alegria sob o poder do Senhor, na confissão do profeta Jeremias: - "Tu me seduziste, Javé, e eu me deixei seduzir. Foste mais forte do que eu e me subjugaste!”.
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Neste ligeiro esboço da caminhada em busca das fontes autênticas da alegria, levando como companheiros de jornada homem e mulher de Israel, já podemos ter uma resposta preliminar para a angustiante questão proposta no início: - "Minha alegria terrestre, onde é que tu te escondes?”.
Minha alegria "terrestre", eis aí o nó da questão. Os filhos de Israel, é verdade, sempre tiveram a tendência de colocar sua alegria na terra que Javé lhes prometera, e viam na fartura do leite e do mel que dela corriam o sinal infalível das bênçãos do Senhor. Mas é verdade também que em tempos mais posteriores os grandes profetas, na sua incessante pregação, viam mais longe e colocaram sua esperança muito além, num horizonte que ultrapassava todas as perspectivas do povo: - "Exulta de alegria, filha de Sião, pois eis que venho morar no seio de ti!”.
Nesta promessa, pelas palavras do profeta Zacarias, a Alegria encarnada, filha de nossa carne, será para sempre nossa, morará eternamente conosco, alegria de nossa alma, júbilo de nossa carne, pão de alegria, sal da nossa vida, bênção suprema. Não estará mais perdido nas dobras do tempo aquele dia venturoso em que os pastores da Judéia, crendo nas palavras do Anjo, partiram pressurosos em busca do presépio de Belém: - "Eu vos anuncio uma grande alegria, que será também a de todo o povo!" Dia em que nós, como eles, poderemos contemplar com nossos olhos, tocar com nossas mãos, essa Alegria que faz os anjos exultarem nos céus.
A mulher do Apocalipse, chamada "causa nostrae laetitiae" - causa da nossa alegria - nos oferece esta Alegria divina e definitiva, vinda por meio dela ao mundo.
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Chegou, portanto, a plenitude dos tempos de que nos fala o apóstolo Paulo, e é tempo de ver e ouvir a Jesus: - "Vosso pai Abraão exultou por ver o meu dia. Ele viu e se alegrou... Em verdade, eu vos digo: antes que Abraão existisse, eu sou".
É tempo também de recordar a profunda intuição de Blaise Pascal: - "Deus de Abraão... Deus de Jesus Cristo! Alegria, alegria, alegria, lágrimas de alegria!”.
A intensa e ansiosa expectativa dos profetas de Israel cumpre-se integralmente em Jesus de Nazaré, o Redentor, o rosto humano de Deus, que foi sempre o lugar divino de nossa alegria terrestre, e continuará a sê-lo por toda a eternidade. Figurado, pressentido, anunciado e esperado, Ele trabalha, provoca, leva consolo e esperança ao coração de homem e mulher do Antigo Testamento para que, na plenitude dos tempos, Sua face de desvele, Sua presença se faça cada dia mais viva e atuante entre homens e mulheres de boa vontade de todos os tempos e lugares.
Seu reinado nos corações será triunfante, Sua palavra iluminará os espíritos e nos delineará os caminhos da salvação. Sua vida, sua pregação, sua morte e ressurreição redimirão o pecado do mundo e nos revelarão o amor do Abbá/Pai. E a humanidade inteira compreenderá que a vinda do Filho do Homem, que em sua fé o "resto de Israel" já pressentia e nele encontrava sua alegria, será para nós, na Fé, na Esperança e no Amor que nos anima as primícias da vida eterna.
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Comecei estas linhas falando de Bernanos, que tenho por profeta da alegria, neste mundo tão conturbado e tão dilacerado pelo ódio e pela violência. Quero finalizá-las trazendo novamente o testemunho de Bernanos, porque sua voz é sempre atual, sempre carregada de uma pletora de verdade e de interrogações que não podemos deixar passar em silêncio: - "Os cavalheiros e as damas que bocejam nos cultos do domingo! Tu não vais querer que numa infeliz hora e meia por semana a Igreja possa ensinar-lhes a alegria!" (op.cit.).
Foi preciso ir às fontes, pois a alegria não é uma realidade que se descubra assim, ainda quente e pronta a ser mastigada. Se o livro mais sombrio de Bernanos se intitula "La Joie" - A Alegria - é porque a alegria provém de um paradoxo que deve ser vivido e experimentado, o da Cruz de Cristo. O paradoxo da Cruz e da Páscoa.
- "Minha alegria terrestre, onde é que tu te escondes?”.
E responde o profeta Isaías: - "Vós todos que tendes sede, vinde às fontes e bebei!”.
As fontes da Alegria! Elas jorram sem cessar do alto da Cruz, de um coração de carne, do coração aberto e transpassado de um Deus que quis morrer para dar-nos Sua própria Alegria!


Professor Aroldo
roldalmeida@hotmail.com

segunda-feira, 13 de junho de 2011

O Silêncio de Deus



Num certo sentido, homens e mulheres estão cercados por todos os lados pelo doloroso e angustiante silêncio de Deus, abandonados totalmente à própria sorte de seres contingentes e finitos.


- "Homem e mulher sentem que suas vidas se intercalam, com curto lapso diurno, entre duas gigantescas noites. A noite da não existência. Ontem não eram. Esse ontem recua bilhões de anos até o famoso big-bang. E antes dele paira o silêncio do nada. Após a morte abre-se nova noite escura sem término. Entre essas duas ameaças do caos inicial e final, homem e mulher caminham solitários, sem luz." (Libânio Murad, Introdução à Teologia).


Ou nas perturbadoras palavras do cientista J. Monod: - "Homem e mulher sabem que estão sós na cega imensidão do universo, de que saíram por puro acaso”.


Como diria Albert Einstein: - "Estranha é nossa situação aqui na Terra. Cada um de nós vem para uma curta passagem, sem saber por quê, ainda que algumas vezes tentando adivinhar um propósito." (in Richard Dawkins, Deus, um Delírio).


Escutemos Pascal, nos Pensamentos: - "Aspiramos à verdade, e só encontramos incertezas. Buscamos a felicidade e só achamos miséria e morte. O silêncio eterno desses espaços infinitos me apavora...”.


O Papa do catolicismo, Bento XVI, em livro recentemente publicado, Jesus de Nazaré, página 188, comentando o salmo 73 em que o justo sofredor protesta diante de Deus contra os males que o acometem, pergunta: - "Deus não vê nada realmente? Não ouve? Não se preocupa com o destino do homem?" E cita um dos lamentos do salmista: - "Foi então para nada que conservei um coração puro? Sou provado a cada hora e molestado continuadamente”.


É de fato um grande enigma, e diante dele os crentes sentem duramente o peso do silêncio divino: não como negação da existência de Deus, mas sim como sensação de abandono e indiferença. Este silêncio enigmático e sufocante desconcerta a muitos cristãos menos prevenidos, sempre desejosos de qualquer manifestação sensacional de Deus. Uma espécie de teofania do Antigo Testamento, com raios e trovões, que purificasse para sempre o mundo corrompido, curasse todas as mazelas e sofrimentos da humanidade, e reconduzisse novamente à Fé teocêntrica os povos e as nações.


Qual é a face desse Deus que todas as religiões procuram discernir e que até hoje muitas delas ainda não conseguiram desvelar?


Entre os cristãos, há muitíssimas pessoas que ainda não conseguiram ver o rosto humano de Deus em Jesus de Nazaré. Alguns acreditam num deus que faz o que quer e quando quer, um deus volúvel e caprichoso que se irrita facilmente com quem lhe é insubmisso, com quem não cumpre os ritos que lhe agradam, ou não observam seus mandamentos. Outros há que acreditam num deus distante e impassível, que abandona a vida de homem e mulher, deixando que ela seja administrada pelos anjos, pelos demônios ou pelos espíritos dos defuntos. São vários os que acreditam num deus sempre disposto a castigar, um deus cheio de ira e exigente, que não esquece o mal praticado e que castiga o pecador nos seus filhos, até a terceira e a quarta geração. Ainda há também, e muitos, os que acreditam num deus quebra-galhos, que intervém quando a situação está ruim, que faz milagres extraordinários, mas só o faz quando for implorado e, principalmente, se a petição foi feita através de um santo ou de uma santa considerados poderosos!...


Para o pai da Reforma Protestante, Lutero, - "Deus é absoluto e totalmente distinto do mundo e do ser humano. É o Deus escondido, cuja essência não podemos desvendar e cuja conduta não podemos compreender nem perscrutar, porque é inacessível ao ser humano.” (Vera Bombonato, Seguimento de Jesus).


Nestes enfoques, uma advertência se impõe: os cristãos que desejam teofanias como as do Antigo Testamento ou milagres extraordinários enganam-se. Homem e mulher são feitos de tal modo que, não estando moralmente preparados para ir ao encontro de Deus, ou acolher a Sua presença, nem o milagre mais extraordinário os convencerá.


Acossados por este silêncio de Deus para eles incompreensível, homem e mulher de todas as etnias fazem ouvir o seu gemido angustioso. Um gemido que vem de longe, expresso por boca humana, e que parece refletir uma dor primeira que remonta às origens do mundo. Não um gemido genérico do ser vivo e sensível, não o gemido do animal ferido que sente a terra entreabrir-se para devorá-lo, mas o gemido existencial do homem e da mulher, isto é, o gemido da alma erguida que se levanta e interroga a Deus, pedindo-Lhe explicação para a onda de mal e de sofrimento que envolve por toda parte o mundo por Ele criado.


Na verdade, o âmago do Cristianismo é o mistério da humildade de Deus. Em vez de manifestar-se em todo o poder de Sua glória, Deus na plenitude dos tempos se oferece humildemente à terra. Apresenta-se sob as roupagens de um homem que se pode ferir, escarnecer, ser morto, e morte de cruz, acrescenta o apóstolo Paulo.


Lembremo-nos, porém, do que está escrito no Apocalipse: - "Eis que estou à porta e bato", significando que Deus está na soleira e bate à porta, mas se não a abrirmos livremente, Ele não entrará. Por absoluto respeito à nossa liberdade recusa-se a forçar a entrada do nosso coração e da nossa vontade livre. Permanece, entretanto, presente sempre, perdoando e salvando, não se vai embora, e continua a bater.


Um texto de Santo Agostinho vem bem a propósito neste ponto: - "Deus, que te criou sem ti, não te salvará sem ti." Em outras palavras, Agostinho quer nos lembrar da impossibilidade absoluta de Deus nos salvar se não acolhermos livremente Sua ação salvadora. Por isso, é muito salutar que tomemos consciência desta verdade terrível: - "È próprio da liberdade humana poder, com sua minúscula recusa, perdida nas imensidades do tempo e do espaço, deter o oceano da Graça divina." (Charles Moeller, A Fé em Jesus Cristo).


O Senhor, entretanto, mesmo que recusemos Sua presença, não se afasta de nós. Ele sempre está ao nosso lado assim como somos. Ele sempre está presente em nosso mundo assim como ele é. Não espera que sejamos bons e perfeitos para vir ao nosso encontro. Em Jesus de Nazaré "Ele se esvaziou de Sua glória, assumiu a condição de um escravo e se fez um de nós", apesar de nossos erros e contradições. Neste ponto não resisto à tentação de transcrever um belo pensamento do teólogo Andrés Torres Queiruga, que encontrei no seu livro Do Terror de Isaac ao Abbá de Jesus, relembrando uma profunda intuição já sentida no século II por Ireneu de Lião: - "Deus, como amor infinito e sempre ativo, entrega-se e trata de manifestar-se a todos desde o começo e na máxima medida possível; as restrições provêm unicamente da limitação e finitude humana, que ou não está ainda preparada para recebê-la, ou resiste à Sua revelação”.


Em outras palavras, Deus é o amor irradiante que pressiona, sem cessar, a consciência da humanidade para que ela perceba, cada vez mais e melhor, a Sua presença constante e salvífica entre nós.


Assim sendo, o título destas minhas linhas "O Silêncio de Deus" é uma expressão que tem certo fundamento subjetivo, porquanto isso é o que pode parecer-nos em algum momento; objetivamente falando, porém, é lesiva para o amor de um Deus que não tem outro interesse a não ser o manifestar-Se a nós. Autêntica resposta de filhos é justamente confiarmos que Deus não nos abandona jamais, embora as circunstâncias concretas de nossa vida às vezes pareçam dizer o contrário. E termino, dizendo que por grandes que sejam nossos limites, por insuperáveis que se tornem nossos defeitos, basta o desejo de acolhida e uma chispa de boa vontade para estarmos seguros de que Deus nos está aceitando e que nossa vida está definitiva e plenamente assegurada na Sua misericórdia infinita.






Professor Aroldo

O Humanismo Cristão


Em defesa do humanismo cristão.

Um leitor do meu texto "O HUMANISMO CRISTÃO" publicado recentemente neste blog, talvez confundindo alhos com bugalhos, ou talvez por uma leitura superficial do texto, (ou mesmo por uma não-leitura), fez o seguinte comentário: -"O homocentrismo (sic) não pode ser o objetivo de nosso cristianismo".
Eu falei em "humanismo", ele falou em "homocentrismo". Nossas diferenças já começam por aí. Aliás, devo explicar minha posição: não aceito uma leitura INDIVIDUALISTA da Bíblia, porque essa leitura individualista vai totalmente contra o seu espírito, como também contra toda a pregação e a todas as atitudes de Jesus de Nazaré, frente às carências humanas de seu povo.
Começo com uma citação de um texto fundamental de João, pois o Humanismo Cristão tem como centro a pessoa humana integral, não qualquer ser humano, mas se inspira na pessoa de Jesus de Nazaré, o qual, pela união hipostática - a união do humano com o divino - elevou a nossa humanidade, em Cristo, à glória de ser parceira de Deus na obra da Redenção: -"Foi assim que ficamos conhecendo o Amor. Ele deu a sua vida por nós. Também nós havemos de dar a nossa vida por nossos irmãos. Se alguém possui riquezas deste mundo e, vendo seu irmão na miséria, lhe fecha o coração, como o amor de Deus pode nele permanecer?" (I Jo 3, 16-17).
Este outro: -"Não deverá haver pobres no meio de ti, porque o Senhor, teu Deus, te abençoará certamente na terra que te dá como herança." (Dt 15,4).
Ou este: -"Não oprimirás o teu próximo, e não o despojarás. O salário do teu operário não ficará contigo até o dia seguinte." (Lev 19,13).
Mais um: -"Se teu irmão se tornar pobre junto de ti, e as suas mãos se enfraquecerem, tu o sustentarás, mesmo que se trate de um estrangeiro ou de um hóspede." (Lev 25, 35-38).
Também este: -"Se dás do teu pão ao faminto, se alimentas os pobres, tua luz levantar-se-á na escuridão, e tua noite resplandecerá como o dia pleno." (Is 58, 6-10).
E Amós: -"Eles vendem o justo por dinheiro; o sofredor por um par de sandálias; esmagam a cabeça dos fracos no pó da terra e tornam mais penosa a vida dos oprimidos." (Am 2, 6-7).
Outro: -"Tudo o que quereis que os homens vos façam, fazei-o vós a eles. Nisto consiste a Lei e os Profetas." (Mt 7,12).
Continuando: -"Dou-vos um novo mandamento. Amai-vos uns aos outros. Como eu vos amei, assim também vós devereis amar-vos uns aos outros." (Jo 13, 34-35).
Ou também: -"Eu era um mendigo e vós me recebestes; eu tinha fome e vós me destes de comer; eu estava nu e vós me vestistes. Aquilo que fizerdes aos mais pequenos dos meus, é a mim mesmo que o fareis".
Também: -"Aquele que diz amar a Deus e não ama seu irmão, é um mentiroso, porque como pode dizer que ama a Deus, que ele não vê se não ama seu irmão, a quem vê?”.
Prosseguindo: -"Quem tem duas túnicas dê uma ao que não tem; e quem tem o que comer, faça o mesmo." (Luc 3,10).
Não esqueçamos: -"A multidão dos fiéis era um só coração e uma só alma. Ninguém dizia que eram suas as coisas que possuía; mas tudo entre eles era comum... Nem havia entre eles nenhum necessitado, porque todos os que possuíam terras ou casas, vendiam-nas, e traziam o preço do que tinham vendido e depositavam aos pés dos apóstolos. Repartia-se a cada um deles conforme a sua necessidade." (At 4, 32-35).
Estas palavras bíblicas até aqui citadas são de uma simplicidade e de uma urgência esmagadora. Impossível pretender furtar-se ou mostrar-se indiferentes a elas. Os que fazem uma leitura individualista da Bíblia contra-argumentam com o Céu, ou com o Reino de Deus, que não é deste mundo; mas se esquecem de que o Céu não está "em outra parte", fora da esfera humana. Ele começa misteriosamente neste mundo, por obra e graça do Espírito Santo. Se o Reino de Deus não é "deste mundo", ele começa "neste mundo", e estes começos serão recolhidos, purificados, transfigurados no novo Céu e na nova Terra, de que nos fala o livro do Apocalipse.
O amor do cristão pelo seu próximo não deve ser um amor abstrato, um amor quimérico, um amor apenas de palavras. Este amor deve mostrar-se realmente efetivo, e transformar positivamente toda a realidade negativa ao seu alcance. Lembremo-nos de que neste nosso mundo ainda há cruzes, não só individuais, mas coletivas. E o amor ao próximo, pregado com insistência por Jesus de Nazaré, obriga-nos a envidar todos os esforços para fazer descer da cruz esses nossos irmãos crucificados.
É dentro deste paradigma, que eu coloquei meu texto anterior, O Humanismo Cristão. E com as mesmas palavras com que terminei aquele, termino também este:
- Crer em Jesus Cristo não é um repouso. É apostar tudo pela felicidade de homens e de mulheres deste mundo, porque somos CO-CRIADORES com Deus.

Professor Aroldo

quarta-feira, 20 de abril de 2011

A CAIXA DO CORREIO


Na África do Sul um homem recebeu um aviso do correio. Era um pacote. Tinha que pagar U$4,00 para retirá-lo. Pegou o pacote, examinou-o, mas não conseguiu identificar o que tinha dentro. Não quis pagar os U$4,00. O pacote ficou 15 anos no correio. A caixa era levada de um lugar para outro dentro da agência do correio. Muitas vezes era usada para apoiar os pés. Até que um dia o dono da caixa morreu. A caixa foi então leiloada, mas ninguém queria dar nada por ela. Até que alguém resolveu dar um lance de U$50 naquela caixinha, pois o mesmo aguardava ansioso o próximo lote para ser leiloado, pois era um carro o qual era seu sonho. O mesmo pegou aquela caixinha e a jogou de lado, pois não o interessou. Logo em seguida se iniciou o leilão do carro dos sonhos dele, já de imediato ele deu um lance de U$500,00 o qual foi coberto por outra pessoa que deu U$700,00, ele rapidamente aumentou seu lance para U$1000,00, que também foi coberto por outra pessoa e foi assim até ele dar seu ultimo lance que era de U$2450,00 que foi coberto por outra pessoa por U$2470,00, sendo que ele não tinha mais nada para dar de lance, perdeu, e assim perdeu o carro dos seus sonhos por apenas U$20,00, disse ele;- Se eu não tivesse adquirido esta dita caixa eu teria adquirido meu carro. Pegou aquela caixa jogou-a no carro e foi embora, muito nervoso. Ao chegar em casa contou a esposa o que tinha acontecido, e muito bravo jogou a caixa no chão. Sua esposa perguntou o que tinha na caixa e ele respondeu com muita raiva que não sabia e não queria saber pois foi por causa dela que ele havia perdido o carro dos seus sonhos. Sua esposa pegou a caixinha, e ao abrir desmaiou de susto. Seu marido correu e a socorreu fazendo com que ela voltasse a si, foi quando ela mandou-o olhar o que tinha na caixa, e mais uma vez ele disse que não lhe interessava, depois de muito sacrifício sua esposa convenceu-o a ver o que tinha e ao abrir o pacote… Surpresa!!! Tinha dentro dela 15 mil dólares. E aquele homem perdeu de adquirir aquele carro , pois dizia que havia perdido o mesmo por causa daquela caixa, a qual ele havia se recusado abrir. O que aconteceu com aquela caixa freqüentemente acontece com a Bíblia. A Bíblia é rejeitada como algo sem valor.
Mas há dentro dela uma riqueza de valor infinito:
Jesus Cristo - A Vida Eterna.

segunda-feira, 28 de março de 2011

AD Madureira DE CARA NOVA!!!!

Ano novo, vida nova, e igreja também de cara nova!

A pintura da parte externa começou no dia 5 de março. Confira as fotos:


Irmão Sandro Vaz



Pastor Isael



Irmão Dirnei


Dc. Roberto Furtado














Pausa para o almoço...





Anajara, Bárbara e Rosilene...











Tá quase pronta, mas ainda falta bastante...


Teve trabalho até pro Nathan, filho do Pastor Isael...




Cuidado aí, Pastor!!!










Pintura nova até pra casa pastoral... 









Olha que lindo o resultado do trabalho dos irmãos!





Pastor Isael e Família...(a Nathalia tá batendo a foto)

Agradecimento especial aos irmãos que disporam do seu tempo para ajudar na manutenção da nossa igreja, ao Ev. Francisco, que fugiu da camera (né?), as irmãs Anajara, Bárbara e Rosilene que ajudaram a preparar o almoço.
Que Deus os abençõe!!!

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Culto Infantil - 23 de Fevereiro!


No último dia 23 realizamos em nossa igreja o grande Culto Infantil, sob a Bênção do nosso amado Pr. Isael dos Santos e direção das Irmãs Dcª Ana Miranda e Bárbara Samara. Recebemos a visita do grupo infantil do Bairro Simón Bolívar, liderado pela Irmã Carmem.
Confira as fotos:


Crianças do Simón Bolívar








Diante do Senhor, até adulto se torna criança.













Dcª Ana Miranda e Bárbara Samara - dirigentes do departamento








"Da boca dos pequeninos sai o perfeito louvor" (cf. Mt. 21:16)









Crianças do Simón Bolívar apresentando seus hinos ao Senhor






Que Deus continue abençoando esse maravilhoso trabalho!!!


Irmã Nathalia trazendo a palavra


Ao fim, pacotinho surpresa!



Que Deus Continue Abençoando nossas amadas irmãs Dcª Ana Miranda e Bárbara Samara pelo maravilhoso trabalho que têm feito!!!